Estilo de Vida

Nokia estreia celular de baixo custo na China e quer fazer frente a outras marcas grandes

Nokia 6 se propõe a ser aparelho de qualidade e baixo custo | Divulgação

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Ao fim de 2006, antes de Steve Jobs revolucionar o mundo dos smartphones com o iPhone, a Nokia contava com 50% da cota do mercado de celulares. Assim como seus concorrentes, a empresa não antecipou o quanto seria forte o golpe do iPhone e, em vez de propor algo para competir com a Apple, desdenhou do dispositivo que mudaria o rumo da indústria.

Dez anos se passaram e os papéis se inverteram. Agora é a Nokia que tenta abrir um espaço no mercado competitivo dos smartphones, liderado pela Apple e pela Samsung. A HMD Global, uma companhia finlandesa, conformada por muitos ex-funcionários da Nokia, comprou os direitos da Microsoft para fabricar e comercializar celulares com o nome da Nokia.

Agora anunciaram o Nokia 6, sua primeira tentativa com Android no mundo dos smartphones. A companhia promete ser um celular de qualidade e de baixo custo.

Ainda que de início o aparelho esteja disponível exclusivamente na China, rumores indicam que será anunciada a data de disponibilidade em outros mercados no final de fevereiro.

Talvez o Nokia 6 não seja o smartphone que todos esperavam: trata-se de um aparelho modesto. Mas a certeza é de que a companhia não está em posição para apostar todas suas fichas e este primeiro passo servirá para medir o terreno e talvez pensar em seu próximo celular.

O ano de 2017 é o ano em que a Nokia acorda e ganha a oportunidade de se posicionar. O mercado de smartphones atual encontra-se estancado, com versões anuais que melhoram rendimento, mas não resolvem problemas básicos como os de bateria, resistência a quedas e os aplicativos de cada fabricante que são impossíveis de desinstalar.

Será que a Nokia poderá resolver tudo isso e apresentar um celular surpreendente como foi o iPhone em sua época? 

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