Estilo de Vida

Mãos Sem Fronteiras promove técnica de estimulação neural em Curitiba

Estresse, baixa resistência imunológica, dores e desequilíbrio do sistema nervoso são causas de desconfortos que o ser humano sente diariamente. Conseguir eliminar parte ou grande parte desses problemas é a proposta da organização Mãos Sem Fronteiras, que, espalhada em mais de 30 países, dissemina a técnica de estimulação neural.

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Segundo a empresária Lilian Miranda, que conheceu a técnica em 2003 enquanto passava por problemas de saúde, a estimulação é complementar e não tem a pretensão de substituir tratamentos médicos. “É algo que age no sistema nervoso. Através das terminações nervosas das mãos são estimulados seis pontos vitais, que vão da cabeça ao longo da coluna vertebral”, explica Lilian.

O objetivo é reorganizar a energia vital do corpo humano e restabelecer o equilíbrio do organismo – mudanças que já ajudaram na recuperação de pessoas com dependência química e com doenças sérias, como a depressão, conta a empresária.

Entre as vantagens práticas da estimulação neural estão a rapidez na aplicação e a realização do autotratamento, ou seja, quem quiser pode aprender a técnica e aplicar em si mesmo. “É uma prática diária, que pode ser feita em qualquer lugar e horário do dia. Inclusive crianças podem aprender”.

A unidade da MSF em Curitiba, localizada Rua Voluntários da Pátria, oferta toda segunda-feira uma sessão gratuita da técnica. Os interessados em realizar a auto-aplicação podem participar dos cursos oferecidos pela MSF em Curitiba mesmo. Neste sábado, por exemplo, será ofertado o curso para iniciantes.

A renda obtida através dos cursos ajuda a manter projetos voluntários da MSF pela cidade. Existem atendimentos em escolas, em penitenciárias e no Hospital das Clínicas – instituição que há 13 anos abriga um grupo que faz aplicações nos funcionários, pacientes e seus acompanhantes. Foi lá que Lilian conheceu a estimulação neural.

A empresária, que hoje ministra os cursos mais avançados da MSF, conta que não acreditava nos benefícios que a prática poderia proporcionar quando a convidaram para participar de uma sessão, depois de três anos lutando contra a depressão.

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“Testei porque não era uma doutrina, mas um exercício mesmo. Mas então você sente seu organismo responder. Em duas semanas de aplicação não tinha mais nada dos sintomas”, relembra ela.

Foram as melhoras evidentes nos funcionários e pacientes do HC, como o caso da Lilian, que levaram a pesquisadora e professora de Saúde Pública da UFPR Milene Zanoni da Silva a pesquisar sobre a estimulação neural.

Com orientação dela e realizada pelas alunas Dara Aline Torentino Dias, Emily Faria dos Santos, Katherine Werneck, Taís Tereziano Barros, Fernanda Swiecki Paul e Suzana Botão, a pesquisa analisou durante três meses a experiência dos funcionários do HC que frequentavam o grupo da MSF. Foram medidos índices de dor, bem-estar emocional, saúde autorreferida, estresse e sofrimento mental. “Todos os resultados deram muito positivos. E em termos de pesquisa, o resultado prático na saúde do indivíduo é inquestionável”, comentou a pesquisadora.

Para saber mais sobre os cursos ofertados em Curitiba é só acessar o site www.msfbrasil.org.br.

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