A intensa movimentação no mercado de pilotos da Fórmula 1 nos últimos dias pode deixar ninguém menos do que o tetracampeão Sebastian Vettel sem equipe na próxima temporada. O anúncio de que o alemão sairia da Ferrari provocou uma reação em cadeia nos cockpits de algumas equipes. Por outro lado, o cenário aquecido indica a real possibilidade de o alemão de 32 anos passar pelo menos um ano distante da categoria.
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Essa chance foi reforçada quando o diretor da McLaren, Zak Brown, afirmou que considera difícil ver Vettel no grid em 2021. “A grande questão é se o Seb quer ir para uma equipe que, provavelmente, não vai vencer. Acho que, infelizmente, ele vai acabar fora”, disse em entrevista ao canal Sky Sports F-1. “Não me parece que haja uma oportunidade na Mercedes ou na Red Bull para ele, e na McLaren também não”, completou.
Um dos últimos lugares que poderiam receber Vettel na próxima temporada pode ser ocupado por outro campeão mundial. O espanhol Fernando Alonso está cotado para voltar à categoria como piloto da Renault. Longe da Fórmula 1 desde 2018, o bicampeão tem um longo relacionamento com a escuderia francesa, com a qual viveu a fase mais vencedora da carreira e conquistou seus dois títulos mundiais, em 2005 e 2006.
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O jornal espanhol Marca, inclusive, publicou que o chefe da Renault, Cyril Abiteboul, iniciou os contatos com Alonso. Caso a negociação avance, o bicampeão teria como companheiro de equipe o francês Esteban Ocon, considerado como um piloto jovem e com potencial para ser campeão mundial no futuro.
A vaga na Renault se abriu porque a saída de Vettel causou um alvoroço na Fórmula 1. Para a vaga dele, a escuderia italiana vai tirar Carlos Sainz da McLaren, que por sua vez trará o australiano Daniel Ricciardo, atualmente na Renault. Se a equipe francesa realmente fechar com Alonso, o alemão quase não terá mais opções entre as equipes de ponta do grid.
A última vaga seria “só” na melhor equipe da categoria atualmente, a Mercedes, que tem dois pilotos com vínculos válidos somente até o fim deste ano. A escuderia que domina a F-1 desde 2014 deve renovar o contrato do hexacampeão mundial Lewis Hamilton, mas ainda não se sabe o que será feito com o finlandês Valtteri Bottas. A formação de uma dupla com Hamilton e Vettel seria promissora para os fãs, mas poderia significar um grande problema de gestão. Isso tudo, claro, se o cockpit de Bottas ficar vago.