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Oito trocas que marcaram o futebol brasileiro

O ex-jogador Neto já passou pelos quatro gigantes paulistas Reprodução

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Antes mesmo da pandemia do novo coronavírus, os clubes já se articulavam para selar algumas trocas de jogadores para conseguir reforçar o time sem grandes gastos. Alguns anúncios devem acontecer em breve, mas, enquanto isso, relembre algumas negociações desse tipo que já movimentaram bastante o futebol por aqui.

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Verdão deu ídolo ao rival
Hoje apresentador da Band, Neto já jogou pelos quatro grandes de São Paulo, mas é ídolo mesmo no Corinthians. E tudo graças ao rival Palmeiras. O meia estava em baixa no Verdão em 1989 quando a diretoria propôs uma troca com o Timão: mandou Neto e Denys e recebeu de volta Ribamar, um antigo sonho, e Dida. No Corinthians, Neto foi craque e liderou o time na conquista do seu primeiro Brasileirão, em 1990. Já Ribamar jogou pouco e se lesionou muito no Palmeiras.

São Paulo fez liquidação
O Tricolor fez uma jogada corajosa em 1996: mandou cinco jogadores para o Cruzeiro e recebeu dois jovens em troca. No quinteto havia um consagrado, Palhinha, uma falsa promessa, Aílton, e três para compor: Donizete, Gilmar e Vítor. Em troca, vieram o lateral Serginho e o polivalente Belletti. Os dois brilharam, no São Paulo e no mundo. Serginho depois jogou no Milan, e Belletti defendeu o Chelsea e o Barcelona.

Engrenagem da máquina
Começando a montar o supertime da década de 1990, o Palmeiras cedeu ao Santos Ranielli e Serginho Fraldinha para levar Cesar Sampaio, além de uma compensação de 350 mil dólares. Sampaio foi um dos pilares dá máquina palmeirense de Vanderlei Luxemburgo. No Peixe, Ranielli ficou por cinco temporadas e criou sua identificação com o alvinegro.

Barcos por uma barca (furada)
O Palmeiras levou a pior na troca com o Corinthians e ainda sairia perdendo de novo, dessa vez em 2013, com o Grêmio. Rebaixado no ano anterior, os paulistas viram o assédio ao seu centroavante, o argentino Hernán Barcos, crescer e fizeram negócio com os gaúchos. O Verdão mandou o seu titular, absoluto e cobiçado, e recebeu em troca um pacote duvidoso, com Vílson, Leo Gago, Rondinelly e Leandro. O trato ainda envolvia um quinto jogador ou uma compensação financeira, que nunca vieram.

O milagre da ressurreição
Mesmo sob muita desconfiança e críticas, Pato atuou pelo Timão entre 2013 e 2014. Jadson teve passagem pelo Tricolor entre 2011 e 2014. Em baixa nos respectivos clubes, os dois foram convencidos a trocar de camisa em 2014. A identificação dos dois com seus novos times foi tanta que é quase impossível se lembrar deles com os antigos uniformes.

Goleiro também pode, ué
Em 2004, Corinthians e Santos se envolveram em uma troca de goleiros, algo bem inusitado. Doni deixou o Timão com 101 jogos no currículo e foi para o Peixe. Fez apenas 12 partidas, e naquela mesma temporada mudou para o Cruzeiro. Já Fábio Costa fez sucesso no Timão: ganhou o título brasileiro daquele ano. Em 2006, voltou para o Santos para ficar por mais sete anos.

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Feio é não fazer gol? Dodô discorda
“Artilheiro dos gols bonitos”, Dodô trocou a carreira de sucesso no São Paulo para viver dias de glória também no Santos em 1999. Aproveitando que já estavam à mesa, as diretorias fecharam outro negócio: o Santos prorrogou o empréstimo de Aristizábal e, em troca, cedeu Ânderson Lima ao São Paulo. Nenhum deles foi muito bem. Zábal voltaria a fazer sucesso só depois, ganhando a Tríplice Coroa no Cruzeiro, e Lima brilharia mais tarde, no Grêmio.

Baciada por Axel
São Paulo e Santos se entendem bem na hora de fazer trocas. Em 1994, o Tricolor queria muito o volante Axel, que com cinco anos de casa no Peixe, era inclusive lembrado para Seleção Brasileira. Tanto que para isso cedeu o goleiro Gilberto, o volante Dinho, o meia Jamelli e o atacante Macedo. Jamelli, que era prodígio no São Paulo, acabou virando um dos destaques do Santos.

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