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Um dia depois de conseguir uma vitória importante sobre o líder Cruzeiro e diminuir a diferença para os mineiros na tabela, o São Paulo pegou fogo nos bastidores. Isso porque o presidente Carlos Miguel Aidar anunciou nesta segunda-feira a demissão do ex-presidente Juvenal Juvêncio, que trabalhava como diretor das categorias de base do Tricolor. Junto com ele, deixaram o cargo Geraldo Oliveira e Marcos Tadeu, que também trabalhavam com o ex-mandatário.
“Comunico o fim da colaboração do Dr. Juvenal Juvêncio na diretoria por mim presidida. São Paulo Futebol Clube reconhece a importante contribuição que Juvenal sempre deu ao clube”, dizia o comunicado oficial assinado por Aidar.
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A decisão foi tomada pelo atual presidente após uma troca de acusações, via imprensa, que os dois se envolveram na semana passada.
A saída de Juvenal deve desencadear mudanças na cúpula do São Paulo. É possível que vice-presidentes e diretores aliados a ele entreguem seus cargos nos próximos dias, e que outros sejam destituídos por Aidar.
“É um traídor. Aliás, eu falei isso para ele. Um traidor vil. Cometi um grande equívoco ao apoiá-lo na eleição”, contou ao UOL o ex-presidente Juvenal, que trabalhava no São Paulo desde 1984 – ele também já esteve no cargo de diretor de futebol.