Alanis Morissette tenta manter sua paz espiritual em meio à pandemia de covid-19. Ioga, música e família têm sido os melhores aliados da canadense, que lançou seu nono disco, “Such Pretty Forks in the Road”, disponível nas plataformas de streaming.
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“O ano começou bem com a estreia do musical de “Jagged Little Pill” na Broadway, mas ele precisou ser cancelado por causa da quarentena. Além disso, eu não consegui começar a turnê para celebrar os 25 anos do álbum”, compartilha Alanis com o Metro Jornal.
Aos 46 anos, a cantora e compositora revela que ainda tem muito daquele espírito de “adolescente que começou na música”, responsável por dar às suas canções um tom de fúria que marcou gerações.
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“Tem muitas coisas que me incomodam, então eu tento trazer toda essa ira nas minhas canções. Eu queria esperar o momento certo para compartilhar o meu novo álbum e estou muito animada que as pessoas possam ouvir essas 11 músicas que compõem uma viagem interna de Alanis e suas experiências. Tem alguns singles como ‘Smiling’, ‘Reasons I Drink’ e ‘Diagnosis’ [que já tinham sido lançados], mas eu acho que há novas referências nas letras e músicas.”
“Ironic” se tornou o hino de uma geração de jovens dos anos 90, mas Morissette admite que ela não procura por nostalgia: “Eu estou em constante evolução e aprendizado, como artista e mulher. Esse disco precisou esperar quase uma década porque não é fácil ter três filhos. Eu aprendi a capitalizar a minha fama para poder evoluir. Agora, tudo está mais tranquilo e estou feliz de ser parte da trilha sonora de tantas pessoas, mas eu não quero ser apenas um ponto de referência do passado, mas do presente e futuro.”
Ela ainda acrescenta: “Sempre me dizem que canto com raiva. Eu considero isso como um elogio. A ira se torna aliada nas minhas músicas.”
CONTA
Alanis Morissette também fez parte de um movimento de mulheres que abriu muitas portas. “Eu nunca fui ou sou uma artista que sorri para agradar. Mulheres não são bonitas o tempo todo, isso se tornou mais claro em tempos no qual nós levantamos a voz em qualquer lugar”, conclui a canadense.
• Terapia.
Morissette conversou sobre sua paz espiritual e como ela se reflete nas suas novas músicas, algumas das quais se referem a doenças mentais
• Feminismo.
A cantora canadense disse que hoje em dia as mulheres não são “queimadas na fogueira” como no passado, ainda que isso aconteça nas redes sociais
• Aniversário.
A turnê para celebrar os 25 anos de “Jagged Little Pill” foi adiada. Mas o álbum já tem uma nova versão especial, que está disponível