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Com tecnologia inovadora, ‘Projeto Gemini’ tem Will Smith em atuação dupla

Ang Lee e Will Smith em gravação do filme Divulgação

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Estreia nesta quinta-feira (10) nos cinemas a produção “Projeto Gemini”, dirigida por Ang Lee (de “O Segredo de Brokeback Mountain”) e estrelada por Will Smith. Mas, mais do que a história, o filme é um marco tecnológico no cinema.

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No longa, Smith é Henry Brogan, um assassino de elite, o melhor dos Estados Unidos, que subitamente se torna alvo de perseguição. Para sua surpresa, quem está atrás dele é um jovem agente que tem suas mesmas qualidades, principalmente em tiro e luta, e mais: eles são fisicamente idênticos.

Ao lado dos parceiros Danny (Mary Elizabeth Winstead) e Baron (Benedict Wong), Brogan descobre então que seu inimigo, chamado Junior, faz parte de um projeto secreto e se trata de uma versão sua 30 anos mais jovem, clonada de si pelo vilão Clay Verris, interpretado por Clive Owen.

Will Smith “jovem”

O que marca mais na produção é a tecnologia empregada, em 3D+ e a criação do personagem Junior. Ao contrário de filmes recentes, onde atores foram rejuvenescidos tecnologicamente, como Robert Downey Jr. em “Vingadores”, aqui, Will no papel jovem foi totalmente feito em CGI com base em sua interpretação.

Will Smith atuando no efeito CGI com Mary Elizabeth Winstead

“Você precisa inventar uma nova forma de fazer isso [rejuvenescer um ator]. E isso requer que Junior seja um personagem digital. Fazemos o corpo todo, não apenas o rosto. Fizemos detalhes que ninguém nunca fez antes… A idade faz coisas mais misteriosas do que só rugas”, explica Ang Lee.

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“Mesmo em 60 frames por segundo, e não 120 em 2K, é uma técnica diferente de se assistir um filme normal. Acho que, por conta disso, me fez querer criar o Junior, porque não podemos colocar maquiagem, apagar rugas e fazer um penteado diferente só para chamar de ‘mais jovem’. Nem escalar o filho de Will Smith e chamá-lo de ‘clone’. Essa mídia não permite isso”, completa o diretor.

Como funciona esse tal de 3D+?

A tecnologia 3D+ projeta o filme a 60 quadros por segundo. Esse valor é mais do que o dobro da taxa tradicional de quadros do cinema atual, de 24.

As imagens são projetadas a partir de um filme originalmente gravado em 4K e 120 quadros por segundo, o que deixa as imagens ainda mais próximas ao que o olho humano está acostumado, com mais profundidade de campo, ou como explica Ben Gervais, supervisor de tecnologia da produção, “a ideia é transportar o público para dentro da ação de uma forma que só pode acontecer na tela de cinema”, enfatizando que “‘Projeto Gemini’ é uma experiência.”

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