Último nome ainda vivo de uma geração que marcou a história das artes visuais no Rio Grande do Sul, Danúbio Gonçalves morreu neste domingo (21), ao 94 anos. Natural de Bagé, estava doente há alguns anos e vivia em uma clínica de repouso na capital.
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Danúbio ficou conhecido pelas pinturas e gravuras inspiradas no estado e pelos desenhos de traços seguros e bem definidos. Ainda muito jovem, estudou com Cândido Portinari e Burle Marx no Rio de Janeiro, passou uma temporada em Paris e voltou a Bagé. Foi da fronteira gaúcha, no início dos anos 1950, que, ao lado dos conterrâneos Glauco Rodrigues e Glênio Bianchetti, formou o Grupo de Bagé, que mudou os rumos da arte no RS.
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Alguns anos depois, já em Porto Alegre, se somou ao Clube da Gravura, que modernizou a produção gráfica no país. Danúbio foi professor no Instituto de Artes da UFRGS e no Atelier Livre da Prefeitura, deixando um legado artístico que se mantém.
Porto Alegre tem uma obra pública de Danúbio Gonçalves: o Memorial da Epopeia Riograndense e Farroupilha, na entrada da estação Mercado do Trensurb.