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O Anjo: Longa argentino relembra serial killer improvável

Nos anos 1970, a Argentina foi aterrorizada por Carlos Robledo Puch, que, aos 19 anos, foi condenado por 12 homicídios, 17 assaltos e 2 estupros. “O Anjo”, que estreou na última quinta, após representar o país no Oscar de melhor filme estrangeiro, romantiza os dias que antecedem sua captura e posterior condenação.

O objetivo do cineasta Luis Ortega não era julgar seu protagonista nem relatar sua ficha criminal, mas apresentar  a história de um jovem que vive livremente e vê os roubos como uma forma de vida.

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“O romantismo não é algo para fazer as pessoas aderirem à história, mas para fazer jus à essência do personagem, que acredita que a vida é um teatro. Ele não tem ideologia, mas tem a convicção de que, na realidade, tudo é mentira”, diz o diretor.

Baseada no livro “O Anjo Negro”, de Rodolfo Palácios, a trama gira em torno de ume alguém que, entre bailes e romances, não faz jus ao perfil de um assassino em série.

Puch – que cumpre sentença perpétua em Buenos Aires – é vivido pelo estreante Lorenzo Ferro, que entrega uma atuação surpreendente.

Para Ortega, “O Anjo” não deve ser considerado um filme policial. “O caso real não se parece em nada com a ficção”, diz o diretor.

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