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Exathlon Brasil: Coxinha é cardápio para ativar memória afetiva, diz chef

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Além de um sanduíche de peito de peru caprichado, o chef de cozinha José Henrique Cancegliero preparou dois pratos adorados pelos brasileiros nesta semana para alimentar os vencedores dos circuitos no Exathlon Brasil. Heróis e Guerreiros disputaram até a última gota de energia para ganharem pastéis e coxinhas.

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«Foi para ativar a memória afetiva. O pastel é aquele que comemos em dia de feira. Todo mundo adora comer um pastel, seja terça-feira, quarta-feira, quinta-feira ou até mesmo no domingo. Apesar de ter origem japonesa, já se trata de um prato tipicamente brasileiro. Virou a cara do Brasil», contou o chef de cozinha.

Cancegliero ainda falou um pouco das tradições das feiras de rua no Brasil. «É algo que trouxemos junto com a imigração – e o pastel é algo que completa a feira de rua. Quem não gosta de ir à uma feira de rua comer pastel e vinagrete», disse.

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O chef ainda revelou um de seus segredos. «Aqui na ilha [República Dominicana], eu usei rum na massa, que tem o mesmo processo da cachaça na massa, que é para dar crocância», explicou.

Também como parte da memória afetiva, Cancegliero buscou inspiração em outro lugar. «A coxinha está mais para a padaria, para a ‘padoca’. É aquela da fome no final de tarde, aquele lanche do colégio ou da faculdade. Uma coisa fácil de comer, rápida e gostosa. Não sei porque o brasileiro gosta tanto, talvez seja porque inventamos. É um salgado típico do nosso país, não tem em nenhum outro lugar no mundo», finalizou.

Questionado por que o sanduíche servido aos participantes era de peito de peru com queijo, o chef de cozinha relembrou um pedido da produção turca do Exathlon Brasil. Atendendo a pedidos, não podem entrar na cozinha carne de porco e frutos do mar, devido à religião mulçumana que proíbe o consumo desses alimentos.

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