Ondas de calor, variações de humor, alterações no sono e ganho de peso atrapalham a vida de boa parte das mulheres que entram no climatério, a fase de mudanças hormonais que marcam a última menstruação e ocorre entre os 45 e 55 anos. Apesar de a reposição hormonal aliviar os sintomas e proteger os ossos, estudos associam a terapia ao maior risco de doenças cardiovasculares e câncer de mama. Além disso, é contraindicada quem tem casos de câncer de mama, útero e ovários na família.
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Antes de partir para os hormônios sintéticos, uma alternativa é recorrer aos fitoestrógenos, como explica a nutricionista e fitoterapeuta Vanderli Marchiori, Idealizadora do Centro de Estudos em Fitoterapia e Saúde (Cefitos), em São Paulo. «Estudos comprovaram que a isoflavona de soja tem ação semelhante ao estrogênio no controle dos sintomas da menopausa.”
O tratamento deve ser discutido com seu ginecologista. Se optar pelas isoflavonas, o nutricionista ou fitoterapeuta pode indicar a dose ideal a ser manipulada.
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Vanderli destaca que o consumo de alimentos ricos em substâncias com efeito fitoestrogênico pode ajudar a aliviar os sintomas.
Missô: pasta de soja fermentada típica da culinária japonesa (as isoflavonas estão presentes apenas na soja fermentada). Consuma 1 colher (sopa) 4 vezes por semana como substituto do sal e temperos na sopa, nos legumes refogados e para temperar carnes, aves e peixes.
Abóbora: rica em curcubicina, um fitoestrógeno. Consuma de 3 a 4 vezes por semana na sopa, refogada, assada. Sugestão: doce de abóbora light. Cozinhe os pedaços de abóbora com bastante cravo e canela em pau. Quando estiver quase pronto, acrescente adoçante culinário só para ajustar o sabor.
Inhame: rico em diosgenina, um fitohormônio. Consuma de 2 a 3 vezes por semana na sopa, assado ou como purê.
Para finalizar: estudos apontam que 30 minutos diários de atividade física reduzem o estresse, as ondas de calor e melhoram o humor. Vamos nessa?