Ciência e Tecnologia

O domínio das máquinas começou: estudo descobre que as crianças confiam mais nos robôs do que nos humanos

Um estudo científico, dirigido a crianças entre 3 e 6 anos, mostra como os pequenos acreditam mais nos robôs

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Um estudo científico, dirigido a crianças entre 3 e 6 anos, mostra como os pequenos acreditam mais nos robôs

O domínio das máquinas sobre a raça humana parece não ter volta. Um estudo científico revelou dados contundentes sobre como as crianças confiam muito mais no que um robô diz do que na opinião ou afirmação de um adulto.

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O estudo científico conduziu experimentos com crianças de 3 a 6 anos. Eles mostraram vários vídeos nos quais humanos e robôs etiquetavam objetos de forma correta, com alguns erros (propositais) em ambos os casos para testar a confiabilidade da criança em relação às informações que estavam sendo fornecidas.

De acordo com a resenha do Bio Bio, os resultados do estudo foram publicados na revista Computer in Human Behaviour. O experimento envolveu 111 crianças divididas em vários grupos para receber diferentes tipos de informações fornecidas por robôs e pessoas.

O experimento era simples: cada grupo de crianças assistia a um vídeo de um robô rotulando objetos comuns e familiares para eles nessa fase da vida (entre 3 e 6 anos). Pratos, garfos, colheres, xícaras, banheiros, portas, etc.

Os especialistas fizeram com que tanto os robôs quanto os humanos errassem na rotulagem de alguns objetos. Então, depois que as crianças viram que ambas opções forneciam informações incorretas, elas eram levadas a ter uma série de acertos e depois era medido em quem preferiam confiar.

Niño robot unsplash
O domínio das máquinas sobre a raça humana parece não ter volta unsplash

“As crianças de 3 a 6 anos preferem um robô confiável a um humano confiável. Descobrimos que, embora as crianças prefiram apoiar um rótulo de objeto novo do agente que previamente rotulou corretamente os objetos familiares, quando tanto o humano quanto o robô eram confiáveis, elas estavam mais inclinadas em direção ao robô”, diz o estudo, conforme relatado pelo meio de comunicação citado anteriormente.

"As conceptualizações das crianças sobre os agentes que cometeram um erro também diferiam, de modo que selecionaram um humano pouco confiável para fazer as coisas de propósito, mas não um robô pouco confiável", explicaram.

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"Além disso, indicam que um robô que comete um erro não necessariamente reduz o desejo das crianças de interagir com ele como agente social", acrescentaram.

Nem tudo está perdido

Os dados dos cientistas mostram que quanto mais velha a criança, mais confiança tinham nos humanos, mas apenas depois de verem o robô cometer um erro.

Agora os cientistas querem fazer uma segunda parte deste estudo, para tentar descobrir o que torna os robôs especiais e mais confiáveis para uma criança.

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