Depois de longos 73 anos, dois irmãos separados na infância por um sequestro finalmente se reencontraram. O encontro foi marcado por emoções intensas, especialmente porque um dos irmãos estava gravemente doente e temia nunca mais ver o outro.
ANÚNCIO
Segundo o GNN, o sequestro ocorreu em 1951, quando Luis Alberto Albino, então com apenas 6 anos, foi levado por uma mulher enquanto estava com seu irmão mais velho em um parque em West Oakland, nos Estados Unidos. A mulher, que falou em espanhol com Luis, lhe prometeu doces, mas, na verdade, o sequestrou e o criou como se fosse seu próprio filho. Desde então, a família de Luis nunca mais teve notícias do menino, mas nunca perdeu a esperança de encontrá-lo.
Descoberta que uniu a família novamente
Décadas se passaram até que, por sugestão de uma sobrinha, Luis realizou um teste de DNA. Esse simples ato revelou uma correspondência de 22% com um indivíduo na Costa Leste dos EUA, levando à descoberta de suas verdadeiras raízes. A partir daí, a polícia de Oakland, com o FBI, conduziu investigações que incluíram a análise de antigas reportagens do Oakland Tribune e outros registros que confirmaram a identidade de Luis.
Com a ajuda das autoridades, Luis Armando finalmente viajou para Oakland, onde reencontrou seu irmão Roger. O reencontro foi emocionante, com os dois se abraçando por longos minutos. Luis expressou sua gratidão dizendo: “Obrigado por me encontrar”. O encontro também foi uma oportunidade para Luis conhecer sua sobrinha, Alida Alequin, que foi a responsável por iniciar todo o processo que culminou na reunião familiar.
Um desfecho cheio de emoção
O retorno de Luis trouxe uma avalanche de emoções para a família, especialmente para sua mãe e sua sobrinha, que não conseguiram conter as lágrimas após receber a notícia da localização de Luis. “Eu agarrei as mãos da minha mãe e disse: ‘Nós o encontramos’. Eu estava em êxtase”, relembrou Alida.
Esse reencontro foi ainda mais significativo devido ao estado de saúde de Roger, que temia nunca mais ver o irmão perdido. As memórias em preto e branco dos tempos de separação agora foram substituídas por novas lembranças de reencontro, fechando um ciclo doloroso de sete décadas.