Apesar de, no início desta semana, Hans Kluge, diretor para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS), assegurou na coletiva de imprensa que a atual situação da MPOX que assola o continente africano não será como a da COVID-19, muitas pessoas ainda estão bastante preocupadas com o aumento de casos na África e a possibilidade, segundo especialistas, de alguns casos surgirem na Europa e posteriormente na América.
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Chamada também de ‘Varíola do Macaco’, mas conhecido cientificamente como Mpox, trata-se de um vírus que pertence à mesma família que a varíola humana. Até o momento, já foram relatadas mais de 450 mortes devido aos recentes surtos e a própria OMS garante que esse número infelizmente aumentará.
O vírus foi descoberto em 1958 na Dinamarca, em macacos criados para pesquisa. Em 1970, foi detectado pela primeira vez em um ser humano, na atual República Democrática do Congo (antigo Zaire), com a disseminação de um subtipo clado I, que geralmente era transmitido por contato com animais.

Importância de conhecer seus sintomas
Especialistas afirmam a importância de conhecer quais são os sintomas mais comuns para, assim, na primeira suspeita, procurar imediatamente um especialista para o tratamento adequado e, sobretudo, evitar a propagação na população.
Os sintomas da Mpox geralmente aparecem entre 5 e 21 dias após a exposição ao vírus. Estes sintomas podem incluir:
- Febre: Muitas vezes é um dos primeiros sintomas a aparecer.
- Arrepios e tremores corporais.
- Cabeça pesada e sensação de mal-estar.
- Fadiga: cansaço extremo e fraqueza geral.
- Dores musculares.
- Inflamação dos gânglios linfáticos em diferentes partes do corpo.
- Erupção cutânea: geralmente começa no rosto e se espalha para outras partes do corpo. A erupção pode evoluir para lesões cheias de líquido e crostas.