Hashem Al-Ghali, cineasta e comunicador, mostrou em suas redes sociais nesta segunda-feira, 24 de junho, seu conceito do que seria uma prisão futurista, onde os detentos poderiam cumprir suas penas em minutos, ao invés de passarem anos em uma cela real.
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O inovador centro de privação de liberdade chamado ‘Cognify’ buscará tratar os presos como pacientes. Segundo Al-Ghali, aos privados de liberdade serão implantadas diretamente em seus cérebros ‘memórias complexas, vívidas e realistas’.
Estes serão gerados em tempo real a partir de conteúdo criado por inteligência artificial (IA). Da mesma forma, explicou que com base na gravidade do crime e nas sentenças, essas memórias artificiais poderiam ser adaptadas às necessidades de reabilitação.
O cientista explicou que a inovação oferecerá um novo método relacionado à reabilitação criminal, pois transformará a maneira como a sociedade trata os criminosos, focando na reabilitação em vez de punição.
Relembrar os crimes do ponto de vista das vítimas
Em um vídeo publicado por Hashem Al-Ghali, são mostradas as opções que serão dadas aos prisioneiros para cumprir sua sentença: ficar trancados em uma cela ou buscar reabilitação rápida através da implantação de memórias artificiais.
No caso de escolher o método da Cognify, os internos serão submetidos a scanners cerebrais de alta resolução para detalhar um mapa detalhado de suas vias neuronais.
Este recurso permitirá que o dispositivo se concentre nas regiões do cérebro responsáveis pela memória, raciocínio e pensamento lógico.
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Posteriormente, uma vez identificadas essas regiões cerebrais, o Cognify será implantado na cabeça do detido. De acordo com a gravação, dentro da mente do prisioneiro, o tempo passará de forma ‘diferente e mais lenta’ em comparação com o que aconteceria na vida real.
Isso fará com que eles experimentem como se tivessem passado vários anos, embora tenham sido apenas minutos. Por outro lado, foi detalhado que o dispositivo projetará para os prisioneiros as memórias dos crimes cometidos sob a perspectiva de suas vítimas.
Isto seria feito com o objetivo de provocar empatia e remorso neles.
Enquanto isso acontece, um computador central será responsável por coletar os dados para determinar o que os motivou a cometer seus crimes. Especificamente, é mencionado que o Cognify terá armazenamento criptografado para proteger as informações pessoais dos presos, bem como os dados de sua reabilitação.