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Caso Madeleine McCann: Investigador afirma quem são os verdadeiros culpados e volta a levantar polêmica

A polícia alemã também deu declarações sobre as novas acusações.

Na noite de 3 de Maio de 2007, Madeleine McCann, então com quase 4 anos, desapareceu da sua em um hotel na Praia da Luz, em Portugal. Seus pais Kate (53) e Gerry (52) McCann saíram para jantar e quando voltaram não encontraram a menina.

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Desde então, o  investigador da Polícia Judiciária, Gonçalo Amaral , que conduziu a investigação do desaparecimento de Madeleine durante os primeiros cinco meses do caso, continua afirmando que os verdadeiros culpados são os pais da menina.

Agora, de acordo com o uma entrevista concedida ao jornal alemão Bild, Amaral volta a se manifestar e considera que a polícia alemã está equivocada de acusar Christian Brueckner como principal suspeito.

“Não seria a primeira vez que um caso seria resolvido com a construção de um suspeito ”, diz ele, que continua apontando na mesma direção de antes.

Reprodução ANDREW WINNING REUTERS

“Até hoje não tenho dúvidas de que o sequestro foi apenas simulado. Os testes a que me refiro são uma janela da qual que ninguém sabia ao certo se estava aberta ou fechada. Fomos informados de que o suposto sequestrador entrou e saiu de lá. Havia impressões digitais da mãe mostrando que ela abriu a janela. Elas foram os únicos a serem encontradas”, relembrou.

O investigador também apontou que seu comportamento foi “estranho” e disse que os pais não pareciam nervosos. Eles também queriam abordar o caso diretamente como sequestro e não como homicídio.

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“Eles queriam que abordássemos o caso como se algo tivesse sido roubado. (…) A investigação deveria ter sido mais completa, como se fosse um assassinato: certos vestígios biológicos, fibras, cabelos. Foi um erro”, acrescenta.

O que a polícia alemã falou sobre as acusações

A promotoria alemã desconsiderou e o promotor responsável, Hans Christian Wolters explicou suas razões.

 “Não estamos interessados na opinião de um ex-policial português. Presumimos que ele não tem os nossos arquivos. Portanto, suas conclusões são completamente irrelevantes. Ficaríamos muito felizes se houvesse mais resultados da investigação de Portugal”, criticou Wolters.

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