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Garota afegã chora e compartilha temores sobre ascensão do Talibã; assista ao vídeo

O vídeo foi lançado antes que o Talibã retomasse o controle do Afeganistão neste domingo.

Garota afegã chora em vídeo

Um curta metragem de 45 segundos alcançou mais de 1,6 milhões de visualizações e emocionou milhares de pessoas. No vídeo uma garota afegã diz temer “morrer lentamente na história” e fala de forma emocionada sobre a maneira como o restante do mundo trata seu país.

O curta surgiu antes do grupo radical garantir o controle do Afeganistão no domingo passado, dia 15 de agosto. Conforme noticiado pelo The Mirror, o vídeo foi postado por Masih Alinejad no Twitter. A identidade da menina que aparece nas imagens permanece desconhecida.

Em meio a lágrimas é possível ouvir a garota dizer: “Não consigo evitar o choro. Ninguém se importa conosco. Vamos morrer lentamente na história. Não contamos por que nascemos no Afeganistão”.

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António Guterres, Secretário geral da Nações Unidas, se pronunciou sobre a situação do Afeganistão: “O Afeganistão está saindo do controle”. Ele também reforçou que os principais afetados pelo conflito são as mulheres e crianças do país.

Outro ponto de atenção para o secretário são as restrições que podem impactar diretamente sobre os Direitos Humanos. Ele afirmou estar “profundamente perturbado com as primeiras indicações de que o Talibã está impondo severas restrições aos direitos humanos nas áreas sob seu controle, particularmente visando mulheres e jornalistas”.

Ele ainda reforça sua declaração dizendo que é “particularmente horrível e doloroso ver relatos sobre os direitos conquistados a duras penas por meninas e mulheres afegãs sendo arrancados delas”.

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Por conta das leis antigas as mulheres afegãs não podiam trabalhar, estudar ou ser tratadas por médicos do sexo masculino, a menos que quando acompanhadas por um homem. Aqueles que violaram as leis foram presos e enfrentaram penas extremas, incluindo a pena de morte.

Para a parlamentar trabalhista Sarah Champion, “As liberdades conquistadas na última década foram destruídas em questão de semanas. A situação que as mulheres e meninas enfrentam é especialmente preocupante”.

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