Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, acaba de ter sua liberdade condicional negada pela 11ª vez. A decisão foi tomada por um conselho do estado de Nova York, nos Estados Unidos, onde ocorreu o crime. Ele agora terá que esperar mais dois anos para poder solicitar o recurso novamente. O conselho não informou os motivos para a tomada da decisão.
A viúva de John, a artista plástica japonesa Yoko Ono, que estava com o marido quando ele foi baleado quatro vezes por Chapman, há muito tempo se opõe à liberdade condicional do assassino. Segundo informou o The Guardian, Yoko enviou comentários ao conselho que eram «consistentes com as cartas anteriores.»
Chapman foi preso no dia do crime, em 1980, e condenado a prisão perpétua logo no ano seguinte. No ano 2000, entretanto, tornou-se elegível para a liberdade condicional.
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Os oficiais da prisão publicaram uma transcrição da 10ª audiência de Chapman, em 2018. Na ocasião, o assassino declarou: “Trinta anos atrás, eu não poderia dizer que sentia vergonha… Mas agora sei o que é vergonha: é quando você cobre o rosto e não quer pedir nada.”
Anteriormente, Chapman já havia declarado diversas vezes que matou John por fama e notoriedade: “Eu senti que matando John Lennon eu me tornaria alguém. Mas em vez disso me tornei um assassino e assassinos não são alguém.” Ele teria escolhido John como vítima porque, segundo ele, o ex-beatle «parecia uma pessoa mais acessível, que não vivia enclausurado, como outras celebridades.»
“Mas se não fosse Lennon, poderia ter sido outra pessoa”, concluiu.
Chapman é religioso e diz que, caso fosse solto, gostaria de trabalhar como ministro. Ele ainda é casado com Gloria, sua esposa desde 1979, um ano antes do crime que chocou o mundo.