Uma decisão da corte americana obriga uma companhia farmacêutica a pagar indenização de 8 bilhões de dólares para um rapaz prejudicado por um remédio prescrito enquanto ainda era criança.
Aos 9 anos de idade, Nicholas Murray, atualmente, 26, foi ao médico para tratar uma condição de sono relacionada ao autismo.
Na bula, a descrição dizia que o remédio poderia levar ao desenvolvimento de seios em homens em 1 a cada mil casos. Isto porque o remédio estimula a produção do hormônio prolactina.
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Só três anos depois, em 2006, a informação foi corrigida, na qual a proporção passou a ser maior. Além disso, o remédio foi aprovado pela FDA (Anvisa dos Estados Unidos) para uso em crianças.
Em 2015, Murray venceu uma ação contra a Johnson & Johnson, na qual a empresa deveria paga-lo 1,75 milhão de dólares, o que acabou sendo reduzido para 680 mil depois de apelações.
De acordo com a empresa, a decisão do tribunal da Pennsylvania foi infundada e excessiva. Em entrevista para o canal NBC, a empresa disse que vai recorrer do valor.