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Homem morre durante ressonância magnética realizada no litoral de São Paulo

Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, morreu durante o exame realizado por um laboratório no litoral de São Paulo.

Fábio Mocci e a esposa, Sabrina.
Fábio Mocci e a esposa, Sabrina. (Reprodução)

O empresário Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, morreu enquanto realizava um exame de ressonância magnética em uma clínica de Santos, no litoral de São Paulo. Conforme reportagem do G1, a esposa de Fábio segue aguardando o laudo oficial sobre a causa da morte do homem, que realizava o procedimento a pedido de um médico na tentativa de identificar “episódios de constante sonolência”.

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Segundo Sabrina Altenburg Penna, esposa de Fábio, o homem realizou o exame em uma unidade da Mult Imagem, localizada no bairro Vila Mathias. Ela foi informada sobre a morte por uma médica da unidade, que afirmou que Fábio sofreu um infarto fulminante durante o exame. No entanto, um laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) aponta o caso como “morte suspeita”.

Pedido médico

De acordo com Sabrina, o exame de ressonância magnética da cabeça foi um pedido do médico de Fábio após ele reclamar de “sentir muito sono durante o dia”. O procedimento estava agendado para as 12 horas do dia 22 de outubro, mas atrasou e foi realizado às 14h.

“Demorou muito, atrasou demais. Mas ele estava tranquilo aguardando”, conta Sabrina. Após o companheiro entrar na sala de exame, a comerciante deixou o local para almoçar, retornando 30 minutos depois e perguntando à uma das funcionárias do local sobre o companheiro. “Ela disse que ele estava fazendo o exame, agitado, normal, mas que estava tudo bem”.

No entanto, pouco tempo depois ela notou uma “movimentação estranha” e questionou sobre o companheiro. Somente neste momento ela foi informada de que Fábio passou mal durante a realização do exame. Ela só soube do ocorrido com a chegada do Samu.

“Os médicos do Samu abriam a porta para entrar e vi que ele estava deitado e tinha uma pessoa em cima dele fazendo a massagem cardíaca com as mãos”, pouco tempo depois ela foi informada sobre a morte do companheiro devido a um infarto fulminante.

Dúvidas sobre a real causa da morte

Segundo Sabrina, o SVO emitiu um documento em que lista o caso como “morte suspeita”. No documento o órgão pede a realização de um exame necroscópico e toxicológico para exposição a “outras drogas, medicamentos e substâncias biológicas, não especificadas”.

Entre a informação de que o marido passou mal e a chegada do Samu, a mulher revela que se passaram 40 minutos sobre os quais ela não tem qualquer informação do que ocorreu. Ela agora busca por entender as causas da morte do companheiro. “Entrei lá com meu marido para fazer um exame e saí com um papel na mão”.

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