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Eleições na Venezuela: Lula afirma que Maduro “está devendo explicação”

De acordo com presidente do Brasil, vitória de Maduro ainda não foi reconhecida. Lula ainda sugere uma nova eleição.

Lula afirma que Maduro “está devendo explicação”
Eleições na Venezuela: Lula afirma que Maduro “está devendo explicação” Imagem: reprodução Instagram (@lulaoficial)

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu novas declarações nesta quinta-feira (15) sobre as polêmicas envolvendo presidência de Nicolás Maduro. Lula, disse que “não quer se comportar de forma apaixonada ou precipitada”, em referência ao resultado das eleições venezuelanas.

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Segundo o presidente, Maduro deve explicações ao Brasil e aos outros países. Ele afirmou que “ainda não reconhece” a vitória do presidente venezuelano e que a relação com a Venezuela “ficou deteriorada”.

“Não é fácil e não é bom que um presidente da República de um país fique dando palpite sobre a política de um presidente de outro país. Eu mantenho relações com a Venezuela desde quando tomei posse em 2002, tive muita relação com o [Hugo] Chavéz [...]. E essa relação ficou deteriorada porque a situação política lá está ficando deteriorada na Venezuela”, disse Lula, que completou relembrando o diálogo que teve com o Nicolás antes das eleições.

Conversei com o Maduro antes das eleições, agora não conversei, mas dizendo para o Maduro que a transparência e a legitimidade do resultado é o que iria permitir que a gente continuasse brigando para que fossem suspensas as sanções contra a Venezuela”.

Presidente cobra atas com o resultado das eleições

O presidente do Brasil ainda reforçou que Maduro deve apresentar as atas que comprovem o resultado das eleições na Venezuela. Para Lula, uma fala pública do Conselho Nacional Eleitoral afirmando o eleitorado é necessário.

“[...] Sabe que ele está devendo uma explicação para a sociedade brasileira e para o mundo”, disse Lula, afirmando que ainda não reconhece Maduro como presidente da Venezuela.

“[...] Tem que apresentar os dados, agora, os dados têm que ser apresentados por algo confiável. O Conselho Nacional Eleitoral, que tem gente da oposição, poderia ser, mas ele não mandou para o Conselho, ele mandou para a Justiça, para a Suprema Corte dele. Eu posso julgar a Justiça de outro país”.

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