O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Gabriel Boric, do Chile, se encontraram na capital chilena para discutir a crise na Venezuela causada pelas eleições presidenciais em que, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral, Nicolás Maduro saiu vitorioso.
ANÚNCIO
No entanto, o CNE, liderado por um chavista, não apresentou as atas dos centros de votação do país.
Reunião entre presidentes em Santiago do Chile
Lula da Silva, considerado um mediador-chave na crise venezuelana devido à sua proximidade com o chavismo, lembrou seu compromisso, juntamente com o México e a Colômbia, de mediar uma saída pacífica.
“O respeito pela soberania popular é o que nos motiva a defender a transparência. O compromisso com a paz é o que nos leva a promover o diálogo e o entendimento entre o Governo e a oposição”, disse Lula do Palácio La Moneda, no Chile.
Governos do Brasil, México e Colômbia unidos
Esta é a primeira vez que o presidente do Brasil fala desde 1º de agosto, quando informou que os governos do Brasil, México e Colômbia pediram a publicação “emitida” dos dados “separados por mesa de votação” das eleições de 28 de julho e fizeram um apelo para “manter a paz social e proteger vidas humanas”.
Nicolás Maduro Moros e Edmundo González Urrutia
O Conselho Nacional Eleitoral, liderado pelo chavista Elvis Amoroso, informou que Nicolás Maduro venceu com 51,95% dos votos contra o ex-diplomata opositor Edmundo González Urrutia, que obteve 43,18%.
No entanto, mais de uma semana após a divulgação dos resultados, ainda não publicaram as atas que comprovam a suposta vitória.
A oposição, juntamente com os Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Peru, acredita que houve fraude. Na verdade, a oposição publicou as atas que indicam González Urrutia como vencedor.