Foco

“Ela ficou pedindo pela família, com medo de esse homem voltar” diz advogada de mulher estuprada em clínica de saúde mental

Mulher estava em clínica particular quando foi estuprada por segurança.

“Ela ficou pedindo pela família, com medo de esse homem voltar” diz advogada de mulher estuprada em clínica de saúde mental
“Ela ficou pedindo pela família, com medo de esse homem voltar” diz advogada de mulher estuprada em clínica de saúde mental Imagem: g1/reprodução WhastApp

A advogada da mulher que foi estuprada em clínica de saúde mental, em Camaragibe, em Pernambuco, informou que a família só foi informada do crime horas depois. A vítima estava sozinha e dopada em uma cama quando imagens mostram o segurança mexendo na paciente.

ANÚNCIO

O vigilante foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável. Além dele, um técnico de enfermagem foi atuado por omissão de socorro, pois ele viu o segurança entrando na sala.

“Ela ficou sozinha lá, pedindo pela família, sem conseguir dormir, com medo de esse homem voltar a qualquer momento. E só foi avisado isso na sexta-feira à noite, para dizer que [a família] fosse lá no sábado de manhã. É uma série de atrocidades nesse caso”, disse a advogada Maria Eduarda Albuquerque.

Caso ocorreu no final de 2023

O caso aconteceu na madrugada de 17 novembro do ano passado, mas só veio à tona recentemente. A vítima tem 30 anos e estava na clínica particular para tratar de uma crise de depressão.

O nome do vigilante, que foi indiciado por estupro em junho, não foi divulgado. Ele prestou depoimento, mas não foi preso.

Segundo o o delegado Carlos Couto, o técnico de enfermagem revelou durante depoimento que era normal o segurança circular pelas áreas das enfermarias que que não achou estranho a aproximação da vítima.

Já o suspeito informou à polícia que no momento o enfermeiro estava cochilando e que ele entrou no local para ajudar a paciente, que estaria sentido dores.

ANÚNCIO

O que diz o Hospital Reluzir

O Hospital Reluzir, onde ocorreu o crime, respondeu ao g1 por meio da assessoria de imprensa e disse que o homem “não era um segurança e sim um monitor”, por isso estava autorizado a circular pelo local. Foi informado também que ele era funcionário de uma empresa terceirizada.

A clínica também as afirmações do delegado, e disse que “após confirmada a denúncia, o funcionário que estava com apenas dois meses de trabalho e em avaliação, foi desligado”.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias