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Gerente comercial é preso após confessar morte da esposa, no interior de São Paulo

Milena Dantas Bereta Nistarda da Silva, 53, também teve o coração e as vísceras retiradas do corpo

Ela o tinha denunciado por violência doméstica
Milena Dantas Bereta Nistarda, de 53 anos, foi morta a facadas dentro de casa pelo marido, em Tupã, no interior de SP (Reprodução/Redes sociais)

A Polícia Civil investiga a morte brutal da dona de casa Milena Dantas Bereta Nistarda, de 53 anos, em Tupã, no interior de São Paulo. O marido dela, o gerente comercial Marcelo Nistarda Antoniassi, de 49, foi preso em flagrante e confessou o feminicídio. Ele arrancou o coração e as vísceras da esposa.

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O crime ocorreu na última segunda-feira (26). Na ocasião, Milena foi a uma delegacia e denunciou que era vítima de violência doméstica e havia sido estuprada pelo marido. Ela queria uma medida protetiva, mas o procedimento não chegou a ser formalizado pela vítima.

Horas depois, ela estava em casa, quando o marido chegou e arrombou o portão com o carro. Lá dentro, ele atacou a esposa com facadas. Não satisfeito, ele abriu o abdômen dela e extraiu as vísceras e o coração.

A polícia foi até o local e encontrou o marido na casa todo ensanguentado. O corpo da vítima estava “dilacerado” em um do quartos. Questionado sobre o que tinha acontecido, Antoniassi confessou o crime, mas não queria se entregar. Os agentes precisaram usar força moderada para algemá-lo.

O gerente comercial foi preso em flagrante por violência psicológica, violência doméstica e feminicídio com as qualificadoras de motivo fútil, à traição ou emboscada, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele deve passar por audiência de custódia.

A defesa dele não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Marido foi preso em flagrante e confessou
dona de casa, Milena Dantas Bereta Nistarda, de 53 anos, foi morta a facadas e teve o coração e as vísceras arrancados, em Tupã, no interior de SP (Reprodução/Redes sociais)

Estupro e cárcere privado

Enquanto esteve na delegacia, Milena denunciou que o marido, com quem estava junto há 29 anos e tinha dois filhos, a mantinha em cárcere privado, impedindo que ela saísse para atividades corriqueiras. Depois que os filhos ficaram adultos e saíram de casa, essa violência piorou.

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Ainda no relato, ela disse que “por diversas vezes, foi obrigada a manter relação sexual com ele, mesmo contra a sua vontade”. Além disso, descobriu que o marido instalou um rastreador em seu celular.

Há cerca de 10 anos, a vítima já havia registrado um boletim de ocorrência de agressão contra o marido. Porém, ela não deu andamento na denúncia o caso foi arquivado.

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