Condenada por matar os pais, Suzane, agora ex-Richtofen, de 40 anos, oficializou a união estável com o médico Felipe Zecchini Muniz, com quem teve um filho, e optou pela mudança no nome para tentar se desassociar de um dos crimes mais chocantes do Brasil. Ela adotou o sobrenome da avó materna e do marido e passou a se chamar Suzane Louise Magnani Muniz. Mas ela não é a única condenada famosa a recorrer à medida. Daniel Cravinhos, Elize Matsunaga e Flordelis também fizeram o mesmo.
A revelação foi feita pelo jornalista Ulisses Campbell, que assina a coluna “True Crime”, no jornal “O Globo”. Sobre Suzane, a reportagem destaca que a mudança ocorreu no dia 13 de dezembro do ano passado, em todos os documentos da ex-presidiária. Para não cortar todos os vínculos familiares, ela adotou o sobrenome da avó materna, Lourdes Magnani Silva Abdalla, que morreu aos 92 anos, em 2012. Além disso, incluiu o Muniz do companheiro.
No caso de Daniel Cravinhos de Paula e Silva, também condenado pela morte do casal Richthofen, a mudança de sobrenome ocorreu em 2014, quando em uma saidinha de Natal do presídio ele se casou com a biomédica Alyne Bento, de 35 anos. Ele aproveitou para excluir o Cravinhos e passou a se chamar Daniel Bento Paulo e Silva.
O casal rompeu o relacionamento no ano passado e, recentemente, ele se casou novamente com a influencer Andressa Rodrigues. Daniel segue cumprindo pena em regime aberto.
O irmão dele, Cristian Cravinhos, que segue em regime fechado, manteve o sobrenome famoso. Porém, um filho dele, atualmente com 23 anos, recorreu à Justiça ao atingir a maioridade para tirar o Cravinhos dos seus documentos e também para excluir a paternidade de vez. O rapaz alegou que sempre sofreu retaliações por conta do passado criminoso do genitor.

Elize ex-Matsunaga
Outra condenada por um crime de grande repercussão, Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 42 anos, também se livrou do sobrenome famoso. Em 2012, ela matou e esquartejou o corpo do marido, Marcos Matsunaga, e pegou 16 anos de prisão. Atualmente, ela cumpre pena em regime aberto.
Segundo Campbell, a mudança de sobrenome dela ocorreu há dois anos, quando ela passou a trabalhar como motorista de aplicativo. Para não ser facilmente reconhecida, procurou um cartório e alterou o sobrenome. Agora, ela se chama Elize Araújo Giacomini.
Ainda de acordo com a reportagem, o sobrenome Giacomini foi resgatado do pai biológico, Valter Zacarias Giacomini, que nunca reconheceu Elize como filha. Quando ela se casou com Marcos, em 2010, a Certidão de Nascimento dela apenas continha o nome da mãe, Dilta Ramos Araújo.
Flordelis
Outra condenada famosa que mudou o sobrenome é a pastora e ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, de 63 anos. Segundo a Justiça, ela foi a mandante da morte do marido, Anderson do Carmo, em 2019. Ela segue na Penitenciária Talavera Bruce, no Rio de Janeiro, após pegar 50 anos e 28 dias de prisão.
Mesmo reclusa, ela engatou um relacionamento com o produtor musical Allan Soares, de 24 anos, com quem tinha de se casar. Ela entrou com um pedido judicial e conseguiu retirar de seus documentos o sobrenome de Anderson do Carmo, assim, passou a se chamar Flordelis dos Santos.
Apesar de querer se casar novamente, Campbell revelou que a defesa da ex-deputada a orientou a terminar o namoro com o produtor musical, o que ela acatou.

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