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‘Call center do crime’: polícia prende 24 pessoas que aplicavam golpes em central telefônica, em SP

Grupo se passava por representante de grandes empresas para enganar comerciantes e obter assinaturas

24 pessoas foram detidas por golpes
Polícia desativa 'call center do crime' que funcionava no centro de SP (Reprodução/Freepik)

A Polícia Civil prendeu 24 pessoas que atuavam em um “call center do crime”, no Centro de São Paulo. De acordo com a investigação, os alvos eram comerciantes contatados por meio de ligações para que atualizassem seus cadastros com grandes empresas. De posse dos dados, eles cobravam taxas de R$ 399 por mês para um suposto serviço publicitário, que não existia.

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Os golpistas foram flagrados após uma investigação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Os agentes estiveram em um imóvel na República, onde a central telefônica funcionava.

Conforme o “Estadão”, a polícia informou que “os golpistas se identificavam como funcionários de grandes empresas do ramo e entravam em contato com representantes de comércios informando que seria necessário fazer a renovação do cadastro, sem qualquer custo.”

Para a realização dos serviços, eles enviavam alguns documentos para os estabelecimentos, para que fossem devidamente assinados. O grupo prometia que, com essa renovação, os nomes das empresas seriam melhor colocados em sites de buscas.

Porém, os serviços publicitários não eram cumpridps e as empresas acabavam sendo cobradas pela taxa mensal de R$ 399. “Foram realizados vários boletins de ocorrência em que as vítimas relatavam terem sido induzidas ao erro no fornecimento de dados e assinaturas do contrato”, ressaltou a polícia.

Além dos 24 presos, os agentes apreenderam na central telefônica 11 computadores, oito celulares, cinco máquinas de cartão, cinco carimbos, além de diversos papéis. Todo o material recolhido será analisado por uma perícia.

As pessoas presas foram autuadas em flagrante pelo crime de associação criminosa. Elas foram levadas para a 2ª Delegacia de Investigações Gerais. Foi fixada fiança no valor de R$ 1,3 mil para cada um dos autuados, mas não há informações sobre quantos deles pagaram e foram soltos para responder em liberdade.

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