O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recomendou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. “A Anvisa virou um outro poder no Brasil. É a dona da verdade em tudo”, disse o chefe do Executivo em sua primeira transmissão ao vivo semanal nas redes sociais em 2022.
ANÚNCIO
Mais cedo, durante uma entrevista à TV Nova Nordeste, de Pernambuco, Bolsonaro já havia feito críticas à agência. Um dia depois de o Ministério da Saúde anunciar o início da vacinação infantil no País, o presidente chamou quem defende a imunização desse grupo etário de “tarados por vacina”. “Qual o interesse da Anvisa?”, perguntou.
LEIA TAMBÉM:
- Aparecida de Goiânia registra 1ª morte pela variante ômicron, diz prefeitura
- Passaporte da vacina será exigido na Capital para todos os eventos a partir de segunda-feira
- Cidade de SP quer reduzir isolamento para casos assintomáticos de covid-19
- São Paulo cancela carnaval de rua, mas mantém desfiles no sambódromo
- Com pandemia e cartório virtual, divórcios batem recorde em 2021
Durante a live, o chefe do Executivo também voltou a colocar em dúvida a eficácia das vacinas, comprovada cientificamente. Bolsonaro citou casos de reinfecção pelo coronavírus, sem citar que as pessoas imunizadas podem contrair a doença, mas geralmente apresentam sintomas leves.
“Está comprovado que quem está totalmente vacinado pode contrair o vírus, pode transmitir também”, declarou. “Vacina é algo que ainda desperta muita desconfiança”, acrescentou, ao citar os efeitos colaterais da imunização contra o coronavírus.
Bolsonaro voltou a dizer que não vacinará a filha Laura, de 11 anos. Sem citar nenhum estudo, disse que crianças vacinadas podem sentir dores no peito e falta de ar.