A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na madrugada desta quinta-feira o segundo turno da Reforma da Previdência para os servidores municipais da capital por 37 votos favoráveis e 18 contrários. O texto, de autoria do Executivo paulistano, não depende de sanção do prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e entra em vigor automaticamente em 120 dias.
ANÚNCIO
Segundo a atual gestão, a reforma - a segunda, em menos de três anos - é necessária para que se reduza o déficit estimado de R$ 171 bilhões para R$ 60 bilhões em 75 anos.
Entre as alterações, na segunda etapa de votação, os vereadores acataram em bloco mudanças nas formas de fiscalização, benefícios para dependentes em caso de morte, organização dos fundos de pensão, bem como na incidência de alíquotas de contribuição.
Recomendado:
Greve do metrô : categoria quer paralisar transporte em São Paulo na próxima quarta-feira
Enchente no RS: em cadeira de rodas, idoso disse que pensou que morreria e tentou salvar bandeira do ‘Colorado’
Caramelo: vídeo mostra cuidados com cavalo em hospital veterinário no RS; ele precisa ganhar peso
Na quarta-feira, momentos antes do início da sessão de votação houve confronto entre servidores municipais e a polícia nos arredores do Palácio Anchieta, sede do legislativo municipal. Em nota, a Prefeitura afirmou que a Guarda Civil Metropolitana sofreu investidas dos manifestantes, que buscavam entrar no prédio.
No plenário, houve confusão também entre os vereadores e empurrões entre parlamentares favoráveis e contrários ao texto.