Um homem de 27 anos foi indiciado pela Polícia Civil, em Registro, no interior de São Paulo, por se passar por enfermeiro. De acordo com a investigação, ele atuava em uma unidade de saúde, mas não possuía registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren). Ao ser questionado, ele admitiu que não tinha formação profissional.
ANÚNCIO
O indiciamento ocorreu na segunda-feira (8), depois que a mãe de um adolescente, vacinado contra covid-19 pelo homem, desconfiou ao ver que na carteira de vacinação constavam dois números diferentes de registro do suposto enfermeiro. Ela denunciou o caso à polícia e a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) iniciou uma apuração.
LEIA TAMBÉM:
Recomendados
Cão Joca: morte de cachorro após erro em voo levanta discussão sobre o transporte de animais
Finalmente! Após uma longa espera, estas quatro séries da Netflix vão estrear novas temporadas
PM vira réu por morte de idosa com tiro de fuzil no Morro do Turano (RJ)
- VÍDEO: Frentista derruba motociclista que tentava sair de posto sem pagar
- ‘Extorsão espiritual’: mulher é presa suspeita de receber R$ 400 mil de vítima
- SP é o 1º estado a ter 71% da população totalmente vacinada contra covid
- Ossos de Titanossauro são encontrados em obra na rodovia de Marília
Além de fazer a aplicação das vacinas na rede municipal, foi constatado que o homem também imunizou crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais em uma associação que fica no bairro Nosso Teto.
As informações colhidas apontaram que o homem teria inserido anotação falsa com registro pertencente a dois outros profissionais da área. Assim, os policiais requisitaram um mandado de busca e apreensão, o que foi aceito pela Justiça.
Os agentes foram até a casa do suspeito, no Centro de Registro, onde apreenderam o celular dele. Em seguida, foram até o local onde ele supostamente trabalhava e encontraram carimbos com dados falsificados que ele utilizava. Os materiais foram encaminhados para perícia e auxiliarão nas próximas etapas da investigação.
O homem foi indiciado pelo crime de falsidade ideológica, usurpação de função pública e exercício ilegal de profissão.
A Polícia Civil destacou que prossegue com a investigação para apurar a eventual responsabilidade de outras pessoas com os crimes, bem como outras possíveis irregularidades ocorridas durante o processo de vacinação.