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Cidades de ao menos 18 estados suspendem aplicação da 2ª dose

Três meses após o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil, a campanha de imunização pelo país segue sofrendo baixas. Desta vez, municípios de ao menos 18 estados suspenderam a aplicação da segunda dose da CoronaVac porque os estoques da vacina acabaram. De acordo com especialistas da área da saúde, o recebimento da dose de reforço é fundamental para completar o processo de proteção no organismo.

Cidades de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe, Santa Catarina e São Paulo estão com parte da população com a segunda dose atrasada por conta da escassez da CoronaVac nos postos, de acordo com levantamento do portal G1.

O problema ocorre porque a fabricação do imunizante no Instituto Butantan, em São Paulo, ficou suspensa por quase duas semanas este mês devido à falta de insumos. O atraso na importação do IFA (ingrediente farmacêutico ativo), que vem da China, foi o motivo da paralisação na produção nacional, que já foi retomada. 

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Quem toma a CoronaVac precisa voltar para a segunda dose após 28 dias. A outra vacina utilizada no Brasil até o momento é a Oxford/AstraZeneca. Neste caso, o retorno ao posto de vacinação ocorre após três meses.

De acordo com o médico infectologista Luis Fernando Waib, a segunda dose é fundamental. “Ela é aplicada para que o sistema imunológico do paciente fique efetivamente protegido”, disse.

Em entrevista coletiva ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a situação de escassez da CoronaVac deve ser regularizada em nível nacional na próxima semana. Isso porque o governo de São Paulo vai antecipar para amanhã a entrega de 600 mil doses que estava prevista para o dia 3 de maio. 

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