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Coleta seletiva cresce 12% com a pandemia em São Paulo

Em casa em função das restrições impostas pela pandemia, o paulistano encontrou mais tempo para arrumar os armários, fazer pequenos consertos, testar receitas e também separar o lixo.

No ano passado, segundo dados da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), órgão vinculado à prefeitura, a coleta seletiva na capital cresceu 12% na comparação com 2019.

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Em números absolutos, significa dizer que o total de material reciclável recolhido aumentou de 82,4 mil toneladas, em 2019, para 92,6 mil, em 2020 – ano já impactado pela crise sanitária da covid-19 desde março.
Para o diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Amlurb, Monty Dahan, os novos hábitos – adquiridos ou forçados pela pandemia – têm parte neste aumento.

Com o home office e o fechamento de bares e restaurantes, as pessoas estão fazendo mais refeições em casa, boa parte delas por delivery, o que fez o crescer o consumo de embalagens.

O confinamento também pode ter ajudado a despertar nos paulistanos o reconhecimento de que a reciclagem começa em casa, com o simples hábito de separar o lixo.

“A população, ao invés de descartar tudo no lixo comum, tem separado o resíduo para a coleta seletiva. Esperamos que ao final desta crise saíamos mais conscientes e com novos e melhores hábitos, dentre eles o da reciclagem”, afirmou.

Dahan também lembrou que os programas de reciclagem da prefeitura não foram interrompidos pela pandemia e que o município ofereceu auxílio de até R$ 1,2 mil para os catadores cooperados ou autônomos.

Também por conta da pandemia, houve no ano passado uma queda de 10% no volume de lixo varrido das ruas da capital e um aumento de 17% na quantidade gerada por hospitais e clínicas. A coleta domiciliar apresentou “certa estabilidade”, segundo a Amlurb, com redução de 2%.

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