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OMS reconhece que números da covid-19 estabilizaram no Brasil

Cautela. Organização Mundial pontua, porém, que números ainda são altos e que país não está a salvo de segunda onda como ocorre na Europa

O diretor executivo da OMS (Organização Mundial de Saúde), Michael Ryan, disse que a instituição celebra o fato de que o Brasil mostra números “estabilizando ou recuando” na covid-19, mas destacou que eles “seguem altos”.

Além disso, Ryan comentou, durante entrevista coletiva, o fato de que a desaceleração nos casos da doença “não exclui um novo pico” adiante, como ocorre com países europeus. Como o Metro Jornal noticiou na última semana, os casos na França ultrapassaram a taxa de 18 mil novos pacientes reportados em 24 horas, índice que não era ultrapassado desde o pico da doença no país, em abril.

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Ryan disse que há uma tendência de baixa nos casos nas Américas. Além disso, ele parabenizou as equipes na linha de frente no Brasil pelo que tem sido “uma luta muito longa” contra a doença. Mas destacou exemplos de outras nações, como um alerta: “o fato de que a doença está desacelerando não significa que ela não vá ganhar força de novo”.

Com isso, a autoridade mundial de saúde insistiu que se mantenha a vigilância, lembrando também que o país é muito grande, por isso um recuo no número geral não significa a ausência de regiões com quadros mais graves de contaminações.

Na última semana, o Brasil passou das 150 mil mortes causadas pelo novo coronavírus e ainda bateu os 5 milhões de casos de covid-19. Apesar dos números altos, a média móvel de mortes ficou abaixo de 600 pela primeira vez desde maio, segundo o consórcio de veículos de imprensa.

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