Um hospital de campanha construído em Belo Horizonte pelo governo de Minas Gerais irá fechar sem ao menos receber um paciente com covid-19. O anúncio de desmonte do espaço, no centro de convenções Expominas, foi confirmado na manhã desta quinta-feira (10).
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O espaço ficou pronto no dia 29 de abril, mas só foi aberto ao público no dia 13 de julho. No local, 768 leitos, sendo 740 de enfermaria e 28 de estabilização – quando inaugurado, porém, só 30 leitos foram disponibilizados. Nenhum paciente deu entrada no hospital.
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Segundo o TCE-MG (Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais), o centro hospitalar provisório custou R$ 2 milhões aos cofres públicos. Outros R$ 3 milhões vieram de doações da iniciativa privada.
Segundo o secretário-geral do estado, Mateus Simões, os profissionais e equipamentos do hospital de campanha serão transferidos para a rede estadual de Saúde. “Não haverá perda de nada do que está ali”, afirmou.
Minas Gerais é o terceiro estado com mais casos de covid-19 no Brasil – são 238.515 pessoas diagnosticadas, com 5.935 mortes confirmadas. Em junho e julho, Belo Horizonte teve momento mais crítico de ocupação de leitos de UTI, com ocupação chegando a 100%.