A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (8), uma operação para combater fraudes em saques do auxílio emergencial ocorridas, principalmente, na zona sul de São Paulo.
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A operação foi batizada de Parasitas. De acordo com as investigações, uma associação criminosa cooptava servidores públicos com acesso ao CadÚnico para alterar os dados de pessoas de baixa renda, os nomes das mães e endereços.
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Pelo menos 45 auxílios emergenciais foram fraudados, prejudicando pessoas de baixa renda que necessitam do benefício para suportar os efeitos adversos da pandemia. São cumpridos 5 mandados de busca e apreensão em São Paulo e 2 mandados de prisão preventiva.
O grupo executava os saques indevidos dos benefícios em diversas agências bancárias de São Paulo, sempre no exato dia e na primeira hora em que eram liberados (dependendo do último número do NIS), a fim de evitar que os reais beneficiários identificassem as fraudes a tempo e o auxílio fosse bloqueado.
Os investigados irão responder por furto qualificado e associação criminosa, podendo pegar até 11 anos de prisão.