O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) decidiu aplicar a penalidade de censura ao procurador da República Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força tarefa da operação Lava Jato.
ANÚNCIO
A ação, apresentada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), acusava o procurador de interferência na eleição para a presidência do Senado, no ano passado. Em publicações nas redes sociais, Dallagnol afirmou que eleição de Calheiros dificultaria reformas contra a corrupção.
Recomendado:
Condenada por tráfico há dois anos, brasileira obtém redução de pena na Tailândia; relembre o caso
VÍDEOS: Mãe desabafa sobre estado da jovem que quase morreu ao cheirar pimenta: “Impotência e frustração”
Pai e filha são mortos a tiros dentro de casa pelo ex-namorado da jovem, no interior de São Paulo
Veja também:
Brexit: Reino Unido prepara saída sem acordo comercial
Eduardo Paes vira réu por corrupção e é alvo de busca e apreensão
Na prática, a penalidade de censura é uma das mais graves entre as aplicadas pelo CNMP, podendo servir de agravante em outros processos no conselho, ou atrasar a progressão na carreira. A análise do caso havia sido paralisada pelo ministro do STF Celso de Mello, afastado por problemas de saúde.
Na sexta-feira (4), porém, o também ministro do STF Gilmar Mendes liberou o processo para análise do conselho nacional. Na votação, nove dos 10 votos foram a favor de Renan Calheiros.