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América do Sul é região mais atingida pelo desemprego no mundo durante pandemia

Mutirão de emprego pré-pandemia em Curitiba, Paraná Jaelson Lucas/ANPr

Em parecer divulgado nesta terça-feira (30), a Organização Internacional do Trabalho revelou que a América do Sul é o subcontinente onde mais se perdeu postos de trabalho durante a pandemia do coronavírus.

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O levantamento leva em consideração o número de horas de trabalho, e engloba tanto pessoas com jornadas reduzidas quanto aquelas que deixaram de procurar emprego.

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Os países sulamericanos foram os mais afetados pelo impacto econômico da crise, com 32 milhões de empregos perdidos no segundo trimestre de 2020. Este volume é maior do que em qualquer crise econômica dos últimos anos, e pode aumentar nos trimestres seguintes.

A OIT deixou claro que os países vão demorar anos para reverter a situação de crise e terão suas lacunas sociais ainda mais acentuadas. A previsão para os próximos semestres são de mais resultados negativos, possivelmente piores do que os dos últimos trimestres.

Em estimativas feitas pela entidade, até mesmo nos cenários mais otimistas (com a economia sendo retomada e pacotes de incentivos governamentais surtindo efeito), a América Latina continuará a perder postos de trabalho, assim como o restante do mundo.

A pandemia não deixou passar uma só região isenta por todo o globo, e trouxe quedas de postos de trabalho em todos os continentes. Por todo o mundo, estima-se uma perda de quase 400 milhões de empregos no total.

Confira a análise completa do colunista da BandNews TV, Jamil Chade, sobre o relatório da OIT.

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