O ministro da Educação, Abraham Weintraub, oficializou na tarde desta quinta-feira (18) sua saída do ministério.
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Na Internet, ele agradeceu o presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de «melhor Presidente do Brasil», pela oportunidade.
Agradeço a todos de coração, em especial ao Presidente @jairbolsonaro
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) June 18, 2020
O melhor Presidente do Brasil!
LIBERDADE!https://t.co/zYLGh4hntI
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A despedida foi acompanhada por um vídeo gravado ao lado do chefe do Executivo, no Palácio do Planalto, em que Weintraub diz não querer discutir os motivos de sua saída, mas agradece o apoio de seus entusiastas e do presidente da República.
«Estou fechando um ciclo, e iniciando outro», anuncia. «Agradeço a honra que foi participar do seu governo, presidente, e desejo toda a sorte e sucesso nesse desafio gigante que é tentar salvar o Brasil».
Weintraub disse que já vai começar o período de transição para o novo Ministro, que ainda não foi divulgado oficialmente. Ele não entrou em detalhes sobre a saída, mas disse que recebeu um convite para ser diretor do Banco Mundial.
No mesmo vídeo, o presidente Jair Bolsonaro disse que o momento é difícil e que a confiança não se compra, mas se adquire.
A saída do ministro já havia sido antecipada inclusive por apoiadores do presidente. Desde a noite desta quarta-feira (17), Weintraub agradecia e curtia mensagens de apoio e despedida publicadas por bolsonaristas no Twitter.
Mais cedo, a deputada Carla Zambelli, do PSL, publicou texto agradecendo Weintraub por seus feitos no cargo.
A última ação de Weintraub como ministro da Educação realizou um antigo desejo do governo federal, que se opõe às ações afirmativas no sistema educacional brasileiro. Nesta quinta-feira (18), o ex-chefe da pasta revogou as políticas de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação.
A decisão foi justificada por não haver, segundo o ministério, prerrogativa na legislação que enforce as cotas nesta etapa de ensino, apenas na graduação. O Congresso já registrou mobilizações para suspender a revogação.