Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar a necessidade de busca e apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro. As medidas seriam parte da investigação sobre suposta interferência do ex-capitão na Polícia Federal.
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Em resposta à possibilidade de apreensão do aparelho do presidente, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, publicou uma «Nota à Nação Brasileira» em seu perfil oficial do Twitter. Nela, Heleno chama a medida ainda não concretizada de «afronta à autoridade máxima do Poder Executivo» e «interferência de outro Poder na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do país».
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O general ainda «alerta», em ameaça dirigida aos outros poderes institucionais – o Judiciário e o Legislativo – que tal apreensão poderia ter «consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional».
O encaminhamento do pedido à PGR, encabeçada pelo procurador Augusto Aras, foi um trâmite meramente burocrático. A análise da investigação sobre possível interferência na Polícia Federal, e a primeira manifestação sobre necessidade de busca e apreensão aos pertences de Bolsonaro, será de Aras. Apenas depois da decisão do procurador, o ministro do STF se manifestará.
Confira a nota do general Augusto Heleno a seguir:
Nota à Nação Brasileira. pic.twitter.com/aykS99h49K
— General Heleno (@gen_heleno) May 22, 2020