Dois meses após a confirmação da primeira morte por coronavírus no Brasil, o país passa por uma reestruturação no Ministério da Saúde. O combate à doença acontece em meio a desentendimentos entre o governo federal e os estados.
ANÚNCIO
A testagem em massa, recomendada por especialistas, ainda não ocorreu. A primeira morte por covid-19 no Brasil foi confirmada no dia 17 de março. Eram 291 casos registrados, até então, pelo Ministério da Saúde.
Veja também:
PF abre inquérito para apurar denúncia de vazamento a Flávio Bolsonaro
Mais de 30 mil profissionais de saúde já foram infectados pela covid-19 no Brasil
Recomendados
Resultado da Lotofácil 3088: prêmio desta quinta-feira é de R$ 1,7 milhão
Mega-Sena 2717 paga R$ 5,5 milhões; veja os números sorteados nesta quinta-feira
Caso Nayara Vit: Ministério Público pede 20 anos de prisão para o namorado por feminicídio
Já com a transmissão comunitária declarada, houve a recomendação oficial para que os estados adotassem medidas de distanciamento social. A restrição do governo federal à entrada de estrangeiros no Brasil começou a valer em 23 de março.
Em 2 de abril, o Ministério da Saúde recomendou que todos passassem a usar máscaras. Um mês após a primeira morte registrada, o número de óbitos no Brasil já chegava a 1.952. Também em 16 de abril, a iminente demissão de Luiz Henrique Mandetta foi confirmada.
Nelson Teich assumiu o Ministério da Saúde, mas durou menos de um mês no cargo. Hoje, o Brasil é o quarto país com mais casos confirmados de coronavírus no mundo, com 241.080 pessoas contaminadas. Entre elas, 16.118 morreram e 94.122 já se recuperaram da doença.