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SP compra 2 milhões de testes rápidos e detalha ampliação de exames

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (15) a compra de dois milhões de testes rápidos para o combate à pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). O investimento, segundo Doria, é de R$ 114 milhões. Os testes estarão disponíveis no Instituto Butantã a partir de sábado (16).

“A primeira fase de testagem começa na segunda-feira (18), priorizando as forças de segurança do Estado de São Paulo – as polícias Militar, polícia Civil, Científica e os bombeiros”, afirmou durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes. Em seguida, será a vez dos profissionais de saúde da rede estadual e dos municípios.

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“O governo estadual, em parceria com os os extratos populacionais prioritários para a aplicação dos testes. É um esforço para ampliar a testagem e a rede de coleta descentralizada para exames do coronavírus”, disse Doria.

Nesta sexta, segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, teve início o plano de estratégia ampliada para testes do coronavírus, dividido em três etapas. “Hoje nós começamos em 20 unidades da capital paulista o atendimento aos policiais e suas famílias. Faremos em 20 dias 145 mil exames, 12 horas por dia.”

Num segundo momento, é prevista a ampliação de testes RT-PCR, inicialmente aos pacientes mais graves e, depois, aos que apresentam sintomas leves da doença – que até então recebiam apenas a orientação para ficar em casa.

Plano para populações vulneráveis

Um plano de resposta rápida a emergências também foi montado para populações vulneráveis do estado. O trabalho ocorre por parceria das secretarias de Desenvolvimento Social e de Segurança Pública.

Quando identificado um surto em asilos ou presídios, por exemplo, será mobilizado um mutirão para coleta de exames para coronavírus, com apoio das polícias, do Instituto Butantan e de alunos do Centro Paula Souza.

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