Os primeiros 500 respiradores dos 3 mil que o governo de São Paulo comprou da China, e que chegariam no Brasil no último sábado (2), acabaram ficando bloqueados no aeroporto de Pequim. Sem os equipamentos, não é possível ampliar os leitos para pacientes graves de Covid-19 justamente no momento em que as UTIs já estão quase lotadas.
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Segundo a colunista da rádio BandNewsFM Mônica Bergamo, o governo chinês fez o bloqueio porque decidiu limitar a 150 o número de itens de cada mercadoria que pode ser embarcada nos aviões para exportação.
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A ideia é que outros produtos hospitalares, e não apenas respiradores, possam ser entregues em outros países com velocidade. De acordo com a jornalista, foi preciso então mudar a papelada para que pelo menos os primeiros 150 respiradores cheguem a São Paulo nos próximos dias.
A InvesteSP, empresa do governo responsável pela operação, estuda embarcar cada lote de 150 equipamentos da China em aviões que vão para diferentes países e, depois, de cada um deles para o Brasil. A outra opção é fretar aviões para ir à China buscar a mercadoria.