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São Paulo estuda parceria com hospitais particulares para ampliar leitos

A Prefeitura de São Paulo quer firmar convênios com hospitais particulares que tiverem leitos ociosos. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, explicou que a pasta estuda dois modelos de aluguel desses espaços: o mais barato, que seria apenas de equipamentos; e o mais caro, que é pacote fechado de leitos e profissionais de saúde.

A alternativa entrou na pauta da prefeitura diante da pressão no sistema público de saúde. A média de ocupação de leitos de UTI (unidades de tratamento intensivo), que recebem os pacientes mais graves, é de 73%. A situação é mais preocupante nos bairros de periferia: Parelheiros, Cidade Tiradentes, Itaquera e Pirituba já operam com até 98% da capacidade.

Enquanto o sistema público fica sufocado, os hospitais de campanha estão em situação melhor: dos 2 mil leitos disponíveis, 240 estão ocupados. O secretário Edson Aparecido nega que esses locais estejam subutilizados e afirma que em breve eles terão a função de receber pacientes em isolamento com quadro leve da doença. Sobre a expectativa de reabertura de parte do comércio, o secretário fala que ainda está cedo para afrouxar as regras da quarentena na Grande São Paulo.

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