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Tragédia aérea no Irã pode ter sido falha mecânica

Autoridades ucranianas recuaram em relação à suposta causa do acidente com um Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines que caiu ontem perto de Teerã minutos depois de decolar do principal aeroporto da capital iraniana. O acidente matou as 176 pessoas a bordo. A princípio, autoridades da Ucrânia e do Irã disseram suspeitar que o acidente tivesse sido provocado por falhas mecânicas. Posteriormente, contudo, os ucranianos mudaram de postura e se recusaram a oferecer uma possível causa da queda enquanto as investigações continuam em andamento.

A queda do Boeing, com três anos de uso e que tinha Kiev como destino, ocorreu horas depois de o Irã lançar um ataque com mísseis contra bases utilizadas por tropas americanas no Iraque (texto ao lado).

A Organização da Aviação Civil do Irã anunciou que não entregará à Boeing nem a investigadores americanos as caixas-pretas do avião que caiu. A Convenção Internacional de Aviação Civil, da qual o Irã é signatário, prevê que fica responsável pela investigação o país onde a aeronave caiu (ou de onde ela partiu). Companhias aéreas de diversos países anunciaram ontem que estão evitando o espaço aéreo do Irã e do Iraque por questões de segurança e precaução.  

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