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Bolsonaro se reúne com Heleno para articular resposta a ataque dos EUA ao Irã

Kevin Lamarque/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 3, que o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, em ação militar dos EUA, vai impactar no preço do combustível no Brasil. «Que vai impactar, vai», previu. Bolsonaro disse que a gasolina já está alta e, se seguir subindo, «complica». «Vamos ver nosso limite», declarou.

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O presidente disse que é preciso mostrar à população brasileira que ele não pode «tabelar (o preço de) nada». «Já fizemos essa política no passado, de tabelamento, não deu certo. A questão do combustível, nós temos de quebrar o monopólio», afirmou.

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«Distribuição é o que ainda mais pesa no combustível, depois de ICMS que é imposto estadual. Não é meu. Vamos supor que aumente o combustível. Os governadores vão vibrar», disse.

O presidente disse que se encontrará com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, para avaliar a ação militar dos EUA. E que só depois irá se posicionar sobre a morte do general iraniano.

Bolsonaro disse também que tentou telefonar mais cedo para o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para tratar do impacto sobre o preço dos combustíveis, mas não foi atendido. «Quero ter informações dele», afirmou. As declarações de Bolsonaro foram feitas em frente ao Palácio da Alvorada.

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