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Galeria Prestes Maia, no centro de SP, vai virar Museu dos Direitos Humanos

Um dos lugares mais icônicos na cidade de São Paulo, a Galeria Prestes Maia vai virar um espaço dedicado à história, batizado de Museu da Cidadania e Direitos Humanos. O projeto deve ser anunciado ainda neste mês pela Prefeitura.

Na segunda-feira (9), a proposta foi avalizada pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e enviada ao Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio do Estado) e Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Com a aprovação, será contratado um projeto executivo que incluirá o restauro e a reforma de toda a galeria e a construção de um elevador na calçada do Viaduto do Chá.

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A ideia é que o museu seja dividido em painéis de vídeo, três salões de eventos e exposições temporárias, um auditório de cem lugares e um hall, com um espaço para intervenções artísticas.

Uma das inspirações deve ser o Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile, que é focado no período da ditadura de Augusto Pinochet. O responsável pelo estudo conceitual do local é o arquiteto Marcos Cartum, que também é diretor do Museu da Cidade.

«Será um espaço destinado a dar visibilidade à história das lutas e conquistas pelos direitos civis no Brasil, com foco nos fatos ocorridos na cidade de São Paulo», diz a descrição do projeto, a que a reportagem do Estado de S. Paulo teve acesso.

O espaço ocupará o pavimento Almeida Júnior, abaixo do acesso da praça do Patriarca. Já o piso Vale do Anhangabaú receberá uma unidade do Descomplica, o «Poupatempo municipal».

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