O presidente licenciado dos Sindimotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), Valdevan Noventa, confirmou na tarde desta quinta-feira (5), a greve dos motoristas e cobradores em São Paulo. Em entrevista a José Datena durante o «Brasil Urgente», Noventa, também deputado federal pelo PSC, afirmou que a paralisação tem início a partir da 1h da manhã desta sexta-feira (6). Às 8h, os motoristas levarão os ônibus vazios em carreata até a Prefeitura, no Centro de São Paulo.
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Entre as reivindicações está o pagamento da PLR (Participação dos Lucros e Resultados), que tinha como prazo esta quinta. Eles também cobram posicionamento sobre cortes nas frotas de ônibus, que podem causar demissões.
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O presidente interino do sindicato, Valmir Santana da Paz, disse ter saído «entristecido» da reunião com a Secretaria Municipal dos Transportes. «Nenhuma das nossas questões foi resolvida. Não vamos deixar trabalhadores perderem seus empregos. Não vamos rodar amanhã (sexta)», disse.
Os terminais de ônibus que foram fechados devido às manifestações foram reabertos e os ônibus voltaram a circular em São Paulo pouco depois do anúncio de greve.
Valdevan Noventa disse que a decisão de paralisação é o «começo de uma batalha». «Precisamos agir com estratégia e inteligência. Hoje (quinta), os motoristas levam os trabalhadores para casa, mas a partir da meia-noite nenhum ônibus vai rodar». Ele disse que a paralisação seguirá por tempo indeterminado até que a Prefeitura decida negociar com a categoria.
Rodízio
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) informou que, por conta das manifestações e bloqueios realizados pelos motoristas de ônibus, o rodízio municipal de veículos está SUSPENSO na tarde desta quinta-feira (5) e durante toda esta sexta-feira (6).