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Bolsonaro chama radares móveis de ‘covardia’ e diz que irá desativá-los até semana que vem

Carolina Antunes/PR

Em cerimônia de liberação de um trecho de 47 quilômetros de duplicação da BR-116 na cidade de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira, 12, que pretende acabar com os radares móveis nas estradas brasileiras. «Estou com uma briga na Justiça, junto com o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, para acabar com os radares móveis do Brasil», disse o presidente em seu discurso. «Isso é coisa de uma máfia de multas, é um dinheiro que vai para o bolso de poucos aqui no Brasil, é uma indústria de multas», comentou.

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E prometeu: «A partir da semana que vem, não teremos mais essa covardia de radares móveis no Brasil.»

CNH

Além disso, o presidente citou o projeto que seu governo enviou para a Câmara dos Deputados, aumentando a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de 5 para 10 anos e acabando com a exclusividade dos Detrans de escolher qual médico pode conceder o atestado de saúde para que os cidadãos consigam a habilitação.

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Bolsonaro também afirmou que «sugeriu» que o limite máximo de pontos para que um motorista perca a habilitação seja aumentado de 20 para 40 pontos, «porque quando um motorista profissional perde sua carteira de motorista, na verdade ele está perdendo a sua carteira de trabalho».

Reeleição

No discurso de cerca de dez minutos, onde ao fundo era possível ouvir pessoas gritando «mito», Bolsonaro também mencionou que pretende, «em 2023», integrar a malha ferroviária da região Sul com a malha em construção que ligará o porto de Itaqui, no Maranhão, ao porto de Santos, em São Paulo.

«Não dá pra fazer antes de 2023», afirmou o presidente, sinalizando que buscará a reeleição em 2022.

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