A morte de quatro membros da mesma família em um apartamento em Santo André, no ABC Paulista, deve ter ocorrido simultaneamente. Segundo a polícia, a suspeita é que todos morreram asfixiados por monóxido de carbono que, em ambientes fechados, é capaz de afetar o corpo em poucos minutos.
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Durante a perícia no apartamento, foi constatado uma quantidade maior de monóxido de carbono do que o considerado seguro. O aquecedor de gás do apartamento estava sem chaminés, o que indica que o gás não conseguiu se dissipar, ficando concentrado no local.
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Ainda de acordo com a polícia, o local não apresentou sinais de arrombamento ou violência, o que descartaria a possibilidade de crime. O apartamento da família havia convertido o sistema de aquecimento elétrico para a gás.
Semanas antes do incidente, um pássaro da família morreu e as crianças já tiveram episódios de mal-estar. Eles retornaram de uma viagem na sexta-feira (12), e há a suspeita de que tenham retirado a chaminé que impedia o fechamento de uma janela. Dessa forma, a teoria é de que a família tenha esquecido de reabri-la, causando o asfixiamento.
Os corpos foram encontrados em diferentes partes da casa – a mãe, Katia Rumi Sasaki Utima, de 47 anos, estava caída no chuveiro de sua suíte – o que pode ter causado a liberação do gás, que não se dissipou. O pai, Roberto Yasuhide Utima, 46 anos, estava com o filho mais novo, Enzo Sasaki Utima, de três anos, no sofá da sala, e a filha adolescente, Barbara Keiko Utima, 14 anos, estava em uma beliche.