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1º semestre de Bolsonaro tem aprovação e reprovação empatadas, diz Datafolha

Adriano Machado/Reuters

O Instituto Datafolha divulgou nesta segunda-feira (8) uma nova pesquisa de opinião com a avaliação do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O levantamento coloca o presidente com o pior resultado em primeiro mandato desde Fernando Collor de Mello, em 1990.

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De acordo com a pesquisa, 33% dos entrevistados consideraram o primeiro semestre do mandato de Bolsonaro como ruim ou péssimo. O índice é o mesmo para os que o consideram ótimo ou bom. Já os que responderam «regular» são 31%.

Os números seguem parecidos aos do levantamento anterior, que avaliou os três primeiros meses do presidente, e reforçam a sensação de divisão política vivida pelo país desde o período eleitoral.

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A pesquisa divulgada nesta segunda ouviu 2.860 pessoas acima dos 16 anos entre os dias 4 e 5 de julho. Sua margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Popularidade

O índice de respostas «ótimo/bom» de Bolsonaro ficou abaixo de todos os outros presidentes em primeiro mandato desde Collor. Em 1990, o então presidente obteve 34% de aprovação. Já Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi bem avaliado por 40%.

O ex-presidente Lula (PT) obteve 42% de respostas positivas após seu primeiro semestre e sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), chegou a 49% de aprovação – no segundo mandato, esse número cairia para 10%.

Entrega

O novo levantamento apresentou os mesmos resultados do anterior em relação as expectativas dos entrevistados sobre a entrega do governo de Jair Bolsonaro. Para 61%, o atual presidente fez menos do que se esperava. Outros 22% disseram que ele fez pelo país o que se esperava que fizesse e 12% acreditam que ele entregou em seis meses mais do que se esperava.

Eleitores satisfeitos

Entre os que afirmaram que votaram em Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais, em outubro do ano passado, o retorno para o presidente é positivo. Se, na pesquisa Datafolha anterior, o índice de respostas «ótimo/bom» ficou em 54%, na divulgada nesta segunda a aprovação chegou a 60%.

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