Com metade de seu território inserido em área de preservação ambiental, São Bernardo é alvo constante de traficantes de animais da Mata Atlântica. Fiscais e guardas ambientais resgataram apenas no ano passado total de 1.647 bichos. São em média quatro casos flagrados todos os dias.
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De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, José Carlos Gobbis Pagliuca, as aves representam 90% das apreensões. Em apenas uma ação no ano passado, foram resgatadas 632 aves domésticas, vítimas de maus-tratos, em uma casa no Baeta Neves.
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O grande número de resgates fez com que a prefeitura iniciasse projeto piloto focado na conscientização sobre o problema.
Jovens entre 6 e 17 anos da Fundação Criança transformaram gaiolas apreendidas nas operações do Meio Ambiente em objetos de arte e para uso do dia a dia, como suporte para plantas, guarda livros e casa para gatos. O material será exposto agora nas escolas municipais. “O mais importante é disseminar a ideia de que precisamos preservar esses animais, que são parte do ecossistema da nossa área de manancial”, disse Pagliuca.
O comércio e posse de aves sem autorização e maus tratos aos bichos podem render multa municipal que varia de R$ 2.000 a R$ 30 mil. As práticas são consideradas também crime ambiental, sujeitas a prisão e multas.